Powered By Blogger

terça-feira, 17 de abril de 2012

MITOS DE ONTEM E HOJE (FILOSOFIA)


1. A simbologia dos mitos:

A mitologia como o conjunto de mitos, de lendas e crenças integrantes da cultura de um povo utilizava elementos simbólicos e sobrenaturais para explicar a realidade. Os apelos ao mistério, ao sobrenatural, ao sagrado, à magia constituem elementos centrais da mitologia. Por exemplo, na mitologia grega, além dos deuses imortais (Zeus, Hera, Ares, Atena etc.), cultuavam-se heróis ou semideuses, que eram filhos de um deus com urna pessoa mortal. Os gregos criaram numerosas histórias baseadas numa rica mitologia. Para os gregos, os deuses presidiram a origem do universo e geraram semideuses, heróis e monstros. Os grandes deuses habitavam o monte Olimpo e destacam-se os seguintes: Héstia (deusa do lar), Crono e Réia (os primeiros deuses), Hades (deus do inferno), Deméter (deusa da agricultura), Zeus (deus do céu e senhor do Olimpo), Hera (esposa de Zeus), Posêidon (deus dos mares), Ares (deus da guerra), Atena (deusa da inteligência), Afrodite (deusa do amor e da beleza), Dionísio (deus do prazer; da aventura, do vinho) , Apoio (deus do sol, das artes e da razão), Artemis (deusa da lua, da caça e da fecundidade animal), Hefestos (deus do fogo, patrono dos metalúrgicos) , Hermes (deus do comércio e das comunicações).
A mitologia grega surgiu para representar algumas funções sociais: a função de explicar e tranquilizar as pessoas di- ante dos mistérios da natureza e a função de regular e ordenar a ação humana. A explicação mítica, todavia, não se justifica, nem se fundamenta, nem se presta ao questionamento. O pensamento mítico requer a adesão e a aceitação das pessoas sem qualquer critica ou correção. Não há discussão sobre os mitos, pois eles são aceitos pela cultura como a própria visão de mundo.

1. Mitos do Passado:

No passado, no contexto da cultura ocidental, os gregos foram os que mais se destacam no campo da mitologia, além de suas influências culturais em outras áreas do conhecimento. Na cultura ocidental o mito tornou-se, assim, o primeiro instrumento que desvendou os mistérios do mundo e traduziu os primeiros entendimentos do ser humano sobre a realidade. O mito, num primeiro conceito original, consiste numa narrativa fantasiosa, fantástica sobre a realidade, sobre o mundo. A palavra mito, no sentido etimológico, provém do grego e quer dizer contar, narrar, falar, anunciar, conversar. O mito, então caracteriza-se, principalmente, por esse discurso imaginário e fictício de buscar explicações sobre os aspectos essenciais da realidade, como por exemplo: a origem do mundo, o funcionamento da natureza, as origens do ser humano e dos valores. O mito passava de geração a geração através da narrativa de uma pessoa, uma autoridade dentro da comunidade que inspirava confiança e fidelidade. 
A mitologia como o conjunto de mitos, lendas e crenças integrantes da cultura de um povo utilizava. elementos simbólicos e sobrenaturais para explicar a realidade. O apelo ao mistério, ao sobrenatural, ao sagrado, à magia constituem elementos centrais da mitologia. Por exemplo, na mitologia grega, além dos deuses imortais,( Hera, Zeus, Ares, Atena etc), cultuavam-se heróis ou semideuseus, que eram filhos de um deus com uma pessoa mortal. Os gregos criaram numerosas históricas baseadas numa rica mitologia. Para os gregos, os deuses presidiram a origem do universo e geraram semideuses, heróis e monstros. Os grandes deuses habitavam o monte Olimpo e destacam-se os seguintes: Héstia deusa do lar), Crono e Réia(os primeiros deuses), Hades (deus do inferno), Deméter (deusa da agricultura), Zeus(deus do céu e es senhor do Olimpo), Hera (esposa de Zeus), Posêidon (deus dos mares),Ares ( deus da guerra), Atena (deusa da inteligência), Afrodite( deusa do amor e da beleza), Dionísio (deus do prazer, da aventura, do vinho), Apolo(deus do sol, da artes e da razão), Artemis (deusa da lua da caça e da fecundidade animal). Hefestos (deus do fogo, patrono dos metalúrgicos), Hermes(deus do comércio e das comunicações).
A mitologia grega surgiu para representar algumas funções sociais: a função de explicar e tranquilizar as pessoas diante dos mistérios da natureza e a função de regular e ordenar a ação humana. A explicação mítica, todavia, não justifica, nem se fundamenta nem se presta ao questionamento. O pensamento mítico requer a adesão e a aceitação das pessoas sem qualquer crítica ou correção. Não há discussão sobre os mitos, pois eles são aceitos pela cultura como a própria visão de mundo. Fonte: leitura no tempo., História antiga ;AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES. Revista Mundo jovem 2007, conhecimento especifico.


2. Mitos da Atualidade:


Uma característica dos mitos modernos é que, ao contrário dos mitos gregos ou indígenas, eles não se referem à totalidade da existência humana, mas a temas específicos, como a sensualidade, a juventude, o corpo saudável, o poder, etc. E, como sua base inconsciente não está na razão e sim na emoção, eles são largamente utilizados na propaganda e na política.
Embora nos tempos modernos o herói não precise tanto ir à guerra, o processo de mistificação é quase o mesmo. A diferença está no emprego de máquinas mais propulsoras, rápidas e abrangentes, como os veículos de comunicação de "massa" , tais como a propaganda e publicidade por meio eletrônico e manipulados por grupos de "caixa forte", como por exemplo, as multinacionais, sem querer menosprezar o seu empenho. Aqui cabe fazer referência à crítica ideológica de Roland Barthes, no seu livro "Mitologias",
onde apresenta suas razões a respeito da desmistificação do "mito" dentro da linguagem em que é estruturado, como um sistema semiológico.
Barthes partiu de uma reflexão sobre várias notícias de jornais, artigos, fotografias, filmes, espetáculos, exposições, jogos, publicidade (produtos de limpeza, cozinha, copa, plásticos etc.) definindo-os como "mitos contemporâneos" falsamente mascarados pela imprensa, arte e senso comum. Assim, opondo-se a uma crença tradicionalmente desligada da realidade objetiva, faz uma decomposição dos fatos atuais, focalizando com muita sensibilidade o ambiente onde se desenrolam as lutas livres como os espetáculos de "catch", boxe, futebol e também do cinema, teatro, etc. O mito é então caracterizado por uma descrição histórica em torno de um objeto ou pessoa, a respeito dos quais, se faz um discurso metafórico aumentando a soma de valores que lhe são atribuídos.
dos maiores mitos do cinema, Carlitos (encarnado por Charles Chaplin), continua sempre presente na lembrança das multidões, porque é um mito da atualidade, é a própria representação do conteúdo das relações sociais mais prementes, como a desigualdade de classes, uma insinuação entre a inocência e a malícia do pobre e do proletário diante da burguesia. O que caracteriza, é a sua linguagem mímica, gestual, suas expressões faciais, umas vezes, cândida, outras vezes, alienadas, que definem sem se comprometer, politicamente, os temas proletários: a pobreza, a fome, a humilhação, uma mistificação da realidade que se denota apenas pelas figuras representativas que envolve todos os seus personagens. Sua linguagem mímica diz muito mais do que as palavras. Talvez se seus filmes fossem falados e os gestos fossem inibidos pelas novas técnicas, sua mensagem não seria tão sutilmente apreendida. Na história sócio-cultural brasileira, podemos citar o mito de Xica da Silva -
de origem plebeia, ex escrava transformada em mito que alcançou ascensão e evolução através do sexo, explorado pela literatura, cinema, escolas de samba etc. É a tônica da Escola de Samba que deu origem a um novo mito: Isabel Valença, como no caso da atriz que a personalizou no cinema, Zezé Motta, depois Taís Araújo, constituindo tudo isso numa soma de valores que vão se tornando maior do que aqueles que lhe foram atribuídos a princípio. Assim se explica porque Roland Barthes diz que "...o Nito é uma Fala, mas não uma fala qualquer", não pode ser um objeto, um conceito, uma idéia. Tem que ser tratado como uma forma a qual se deve impor limites históricos . os acontecimentos sociais, condições especiais de linguagem para descreve-lo, pois o Mito não se define pelo seu objeto, mas pela maneira como o profere. É o discurso que faz do seu objeto, um Mito" .


Trabalho Entregue ao Professor Sandro












Nenhum comentário:

Postar um comentário