APRESENTADO PELA PROFESSORA SANDRA DAYSE, DE HISTÓRIA DAS IDÉIAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS.
domingo, 29 de abril de 2012
sábado, 28 de abril de 2012
>Olá Amigos
Hoje é o Dia Nacional da Educação e a importância da Educação para o desenvolvimento do país e das pessoas como indivíduos, cidadãos, como seres humanos autônomos que seguem valores e princípios éticos. Educar é possibilitar o desenvolvimento do sujeito e, portanto, do país. Paulo Freire citava que “A educação sozinha não transforma a sociedade,sem ela tão pouco a sociedade muda.”.
Valorizar o trabalho dos professores de norte a sul e fundamental para o sucesso da educação, mas também é preciso focar o olhar dos propositores da política para melhora do trabalho dos professores, é necessário que aja uma mudança de política e do papel da educação dentro das escolas.
Esta data poderia representar um marco para a conscientização da importância do papel do educador na formação de uma criança ou de um jovem. Esta conscientização tem que ser de pais, professores, psicólogos, médicos, todos.
E sempre sonhamos que os efeitos sejam mais práticos que apenas a lembrança do dia especial, para isso discutir o conceito de qualidade em Educação e informar a população em geral sobre seus direitos e deveres são ações que devem ser cada vez mais incentivadas nessa data.
Como cita o professor Júlio Furtado , Doutor em Ciências da Educação, Mestre em Orientação Educacional, graduado em Geografia, Pedagogia e Psicologia e autor de diversos livros e artigos. Atualmente é Reitor da UNIABEU, RJ ele costuma dizer que uma boa iniciativa para comemorar a data seria a criação de um PROCON específico para a Educação, no qual todos pudessem denunciar condições e práticas não condizentes com uma estrutura educacional digna e competente.
Entender que o valor da escola e dos professores para o dia a dia da nação está muito além da simples comemoração de um dia especifico no calendário, ele é construído diariamente por aqueles abnegados, guerreiros e dedicados que em todo o Brasil fazem e constroem a historia da educação brasileira.
sábado, 21 de abril de 2012
TIRADENTES
Nascido em uma fazenda no distrito de Pombal, próximo ao arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, à época território disputado entre as vilas de São João del-Rei e São José do Rio das Mortes, na Minas Gerais.
Joaquim José da Silva Xavier era filho do reino Domingos da Silva Xavier, proprietário rural, e da brasileira Maria Paula da Encarnação Xavier (prima em segundo grau deAntônio Joaquim Pereira de Magalhães), tendo sido o quarto dos nove filhos.
Em 1767, após o falecimento de sua mãe, segue junto a seu pai e irmãos para a sede da Vila de São Antônio; dois anos depois, já com onze anos, morre seu pai. Com a morte prematura dos pais, logo sua família perde as propriedades por dívidas. Não fez estudos regulares e ficou sob a tutela de um primo, que era distinta. Trabalhou como mascate e minerador, tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica, e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu o apelido (alcunha) de Tiradentes, um tanto apreciativa.
Com os conhecimentos que adquirira no trabalho de mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos. Começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão sudestino. Em 1780, alistou-se na tropa da Capitania de Minas Gerais; em 1781, foi nomeado comandante do destacamento dos Dragões na patrulha do "Caminho Novo", ferrovia que servia como rota de escoamento da produção mineradora da capitania mineira ao porto Rio de Janeiro. Foi a partir desse período que Tiradentes começou a se aproximar de grupos que criticavam a exploração do Brasil pela metrópole, o que ficava evidente quando se confrontava o volume de riquezas tomadas pelos corruptos e a pobreza em que o povo permanecia. Insatisfeito por não conseguir promoção na carreira militar, tendo alcançando apenas o posto de alferes, patente inicial do oficialato à época, e por ter perdido a função de marechal da patrulha do Caminho Novo, pediu licença da cavalaria em 1787.
Morou por volta de um ano na cidade carioca, período em que idealizou projetos de vulto, como a canalização dos rios Andaraí e Maracanã para a melhoria do abastecimento de água no Rio de Janeiro; porém, não obteve aprovação para a execução das obras. Esse desprezo fez com que aumentasse seu desejo de liberdade para a colônia. De volta às Minas Gerais, começou a pregar em Vila Rica e arredores, a favor da independência daquela província. Fez parte de um movimento aliado a integrantes do clero e da elite mineira, como Cláudio Manuel da Costa, antigo secretário de governo, Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor da comarca, e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador. O movimento ganhou reforço ideológico com a independência das colônias estadunidenses e a formação dos Estados Unidos da América. Ressalta-se que, à época, oito de cada dez alunos brasileiros em Coimbra eram oriundos das Minas Gerais, o que permitiu à elite regional acesso aos ideais liberais que circulavam na Europa.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Hoje é o Dia Nacional do Livro Infantil!
Ler é emancipar-se! É sair do lugar-comum e conseguir, através das palavras, adentrar a um novo mundo, repleto de imaginação, conhecimento e atitude.
BRASIL>> Para mais de 45 milhões de pessoas, ler é sinônimo de conhecimento. Infelizmente sabemos que a leitura ainda não é a maior prioridade no nosso país.
A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, de 2008, veio confirmar o que já sabíamos: que a população prefere assistir Tv, ouvir música, descansar e ouvir rádio a ler um bom livro.
O estudo revelou ainda que existem leitores sim, a maioria é mulher (55%) e o autor preferido é Monteiro Lobato, seguido de Paulo Coelho e Jorge Amado. Não por acaso, a data de hoje tem tudo a ver com o escritor preferido dos brasileiros: hoje é o Dia Nacional do Livro Infantil e aniversário de Monteiro Lobato.
O escritor faleceu em julho de 1948, mas somente em 2002 foi criada a Lei 10.402/02 instituindo dia 18 de abril como o Dia Nacional da literatura infanto-juvenil.
“Um país se faz com homens e livros’, a célebre frase de Monteiro Lobato explica como ele via a importância da leitura para a evolução humana. Emília, Cuca, Tia Nastácia, personagens que compuseram o imaginário coletivo de milhões de crianças, demonstrando que a leitura pode ser algo muito divertido!!!
Para você, leitor, qual o seu livro preferido?
RETIRADO DE:
http://maringa.odiario.com/blogs/odiarionaescola/2011/04/18/hoje-e-o-dia-nacional-do-livro-infantil/
- por: Fernanda A. Accorsi
- Postado em: 18 de abril de 2011 às 09:52
- Categorias: leitura
- tags: dia nacional do livro infantil, leitura, monteiro lobato
terça-feira, 17 de abril de 2012
MITOS DE ONTEM E HOJE (FILOSOFIA)
1. A simbologia dos mitos:
A mitologia como o conjunto de mitos, de lendas e crenças integrantes da cultura de um povo utilizava elementos simbólicos e sobrenaturais para explicar a realidade. Os apelos ao mistério, ao sobrenatural, ao sagrado, à magia constituem elementos centrais da mitologia. Por exemplo, na mitologia grega, além dos deuses imortais (Zeus, Hera, Ares, Atena etc.), cultuavam-se heróis ou semideuses, que eram filhos de um deus com urna pessoa mortal. Os gregos criaram numerosas histórias baseadas numa rica mitologia. Para os gregos, os deuses presidiram a origem do universo e geraram semideuses, heróis e monstros. Os grandes deuses habitavam o monte Olimpo e destacam-se os seguintes: Héstia (deusa do lar), Crono e Réia (os primeiros deuses), Hades (deus do inferno), Deméter (deusa da agricultura), Zeus (deus do céu e senhor do Olimpo), Hera (esposa de Zeus), Posêidon (deus dos mares), Ares (deus da guerra), Atena (deusa da inteligência), Afrodite (deusa do amor e da beleza), Dionísio (deus do prazer; da aventura, do vinho) , Apoio (deus do sol, das artes e da razão), Artemis (deusa da lua, da caça e da fecundidade animal), Hefestos (deus do fogo, patrono dos metalúrgicos) , Hermes (deus do comércio e das comunicações).
A mitologia grega surgiu para representar algumas funções sociais: a função de explicar e tranquilizar as pessoas di- ante dos mistérios da natureza e a função de regular e ordenar a ação humana. A explicação mítica, todavia, não se justifica, nem se fundamenta, nem se presta ao questionamento. O pensamento mítico requer a adesão e a aceitação das pessoas sem qualquer critica ou correção. Não há discussão sobre os mitos, pois eles são aceitos pela cultura como a própria visão de mundo.
1. Mitos do Passado:
No passado, no contexto da cultura ocidental, os gregos foram os que mais se destacam no campo da mitologia, além de suas influências culturais em outras áreas do conhecimento. Na cultura ocidental o mito tornou-se, assim, o primeiro instrumento que desvendou os mistérios do mundo e traduziu os primeiros entendimentos do ser humano sobre a realidade. O mito, num primeiro conceito original, consiste numa narrativa fantasiosa, fantástica sobre a realidade, sobre o mundo. A palavra mito, no sentido etimológico, provém do grego e quer dizer contar, narrar, falar, anunciar, conversar. O mito, então caracteriza-se, principalmente, por esse discurso imaginário e fictício de buscar explicações sobre os aspectos essenciais da realidade, como por exemplo: a origem do mundo, o funcionamento da natureza, as origens do ser humano e dos valores. O mito passava de geração a geração através da narrativa de uma pessoa, uma autoridade dentro da comunidade que inspirava confiança e fidelidade.
A mitologia como o conjunto de mitos, lendas e crenças integrantes da cultura de um povo utilizava. elementos simbólicos e sobrenaturais para explicar a realidade. O apelo ao mistério, ao sobrenatural, ao sagrado, à magia constituem elementos centrais da mitologia. Por exemplo, na mitologia grega, além dos deuses imortais,( Hera, Zeus, Ares, Atena etc), cultuavam-se heróis ou semideuseus, que eram filhos de um deus com uma pessoa mortal. Os gregos criaram numerosas históricas baseadas numa rica mitologia. Para os gregos, os deuses presidiram a origem do universo e geraram semideuses, heróis e monstros. Os grandes deuses habitavam o monte Olimpo e destacam-se os seguintes: Héstia deusa do lar), Crono e Réia(os primeiros deuses), Hades (deus do inferno), Deméter (deusa da agricultura), Zeus(deus do céu e es senhor do Olimpo), Hera (esposa de Zeus), Posêidon (deus dos mares),Ares ( deus da guerra), Atena (deusa da inteligência), Afrodite( deusa do amor e da beleza), Dionísio (deus do prazer, da aventura, do vinho), Apolo(deus do sol, da artes e da razão), Artemis (deusa da lua da caça e da fecundidade animal). Hefestos (deus do fogo, patrono dos metalúrgicos), Hermes(deus do comércio e das comunicações).
A mitologia grega surgiu para representar algumas funções sociais: a função de explicar e tranquilizar as pessoas diante dos mistérios da natureza e a função de regular e ordenar a ação humana. A explicação mítica, todavia, não justifica, nem se fundamenta nem se presta ao questionamento. O pensamento mítico requer a adesão e a aceitação das pessoas sem qualquer crítica ou correção. Não há discussão sobre os mitos, pois eles são aceitos pela cultura como a própria visão de mundo. Fonte: leitura no tempo., História antiga ;AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES. Revista Mundo jovem 2007, conhecimento especifico.
2. Mitos da Atualidade:
Uma característica dos mitos modernos é que, ao contrário dos mitos gregos ou indígenas, eles não se referem à totalidade da existência humana, mas a temas específicos, como a sensualidade, a juventude, o corpo saudável, o poder, etc. E, como sua base inconsciente não está na razão e sim na emoção, eles são largamente utilizados na propaganda e na política.
Embora nos tempos modernos o herói não precise tanto ir à guerra, o processo de mistificação é quase o mesmo. A diferença está no emprego de máquinas mais propulsoras, rápidas e abrangentes, como os veículos de comunicação de "massa" , tais como a propaganda e publicidade por meio eletrônico e manipulados por grupos de "caixa forte", como por exemplo, as multinacionais, sem querer menosprezar o seu empenho. Aqui cabe fazer referência à crítica ideológica de Roland Barthes, no seu livro "Mitologias",
onde apresenta suas razões a respeito da desmistificação do "mito" dentro da linguagem em que é estruturado, como um sistema semiológico.
Barthes partiu de uma reflexão sobre várias notícias de jornais, artigos, fotografias, filmes, espetáculos, exposições, jogos, publicidade (produtos de limpeza, cozinha, copa, plásticos etc.) definindo-os como "mitos contemporâneos" falsamente mascarados pela imprensa, arte e senso comum. Assim, opondo-se a uma crença tradicionalmente desligada da realidade objetiva, faz uma decomposição dos fatos atuais, focalizando com muita sensibilidade o ambiente onde se desenrolam as lutas livres como os espetáculos de "catch", boxe, futebol e também do cinema, teatro, etc. O mito é então caracterizado por uma descrição histórica em torno de um objeto ou pessoa, a respeito dos quais, se faz um discurso metafórico aumentando a soma de valores que lhe são atribuídos.
dos maiores mitos do cinema, Carlitos (encarnado por Charles Chaplin), continua sempre presente na lembrança das multidões, porque é um mito da atualidade, é a própria representação do conteúdo das relações sociais mais prementes, como a desigualdade de classes, uma insinuação entre a inocência e a malícia do pobre e do proletário diante da burguesia. O que caracteriza, é a sua linguagem mímica, gestual, suas expressões faciais, umas vezes, cândida, outras vezes, alienadas, que definem sem se comprometer, politicamente, os temas proletários: a pobreza, a fome, a humilhação, uma mistificação da realidade que se denota apenas pelas figuras representativas que envolve todos os seus personagens. Sua linguagem mímica diz muito mais do que as palavras. Talvez se seus filmes fossem falados e os gestos fossem inibidos pelas novas técnicas, sua mensagem não seria tão sutilmente apreendida. Na história sócio-cultural brasileira, podemos citar o mito de Xica da Silva -
de origem plebeia, ex escrava transformada em mito que alcançou ascensão e evolução através do sexo, explorado pela literatura, cinema, escolas de samba etc. É a tônica da Escola de Samba que deu origem a um novo mito: Isabel Valença, como no caso da atriz que a personalizou no cinema, Zezé Motta, depois Taís Araújo, constituindo tudo isso numa soma de valores que vão se tornando maior do que aqueles que lhe foram atribuídos a princípio. Assim se explica porque Roland Barthes diz que "...o Nito é uma Fala, mas não uma fala qualquer", não pode ser um objeto, um conceito, uma idéia. Tem que ser tratado como uma forma a qual se deve impor limites históricos . os acontecimentos sociais, condições especiais de linguagem para descreve-lo, pois o Mito não se define pelo seu objeto, mas pela maneira como o profere. É o discurso que faz do seu objeto, um Mito" .
Trabalho Entregue ao Professor Sandro
segunda-feira, 16 de abril de 2012
A DIFERENÇA PEDE LICENÇA
BELÍSSIMO VÍDEO QUE NOS FOI APRESENTADO PELO NOSSO PROFESSOR CARLOS HENRIQUE.
domingo, 15 de abril de 2012
sábado, 14 de abril de 2012
ARTE
sexta-feira, 13 de abril de 2012
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
A educação
é universalmente reconhecida como um direito humano fundamental para todas as
crianças. Ela contribui não apenas para o desenvolvimento social e económico,
mas tem um valor inerente em si próprio. A educação é uma preparação para a vida,
que lança a base necessária para o desenvolvimento geral e o bem estar das
crianças. Situações de emergência - pobreza, guerra, conflitos, migrações
forçadas, guerras étnicas ou calamidades naturais, criam condições de
descontinuidade, incerteza e instabilidade que afetam as oportunidades de
educação das crianças. Os profundos impactos negativos de emergências sobre a
educação atribuem-se a fatores tais como os deslocamentos de comunidades, a
desintegração de famílias e de estruturas sociais, a destruição de facilidades
educacionais, recursos físicos e financeiros escassos e a falta de professores
qualificados. Em alguns países, mesmo quando não existem situações de
emergência, pode haver uma falta de condições e de recursos idéias para apoiar
a educação básica. Como resultado dessas condições, as crianças muitas vezes
não têm acesso à educação básica de boa qualidade.
1. DESENVOLVIMENTO
1.1 Sociologia o que é:
A Sociologia é uma das Ciências
Humanas que tem como objetos de estudo a sociedade, a sua organização social e
os processos que interligam os indivíduos em grupos, instituições e
associações. Enquanto a Psicologia estuda o indivíduo na sua singularidade, a
Sociologia estuda os fenômenos sociais, compreendendo as diferentes formas de
constituição das sociedades e suas culturas.
O termo Sociologia foi criado em 1838 (séc. XVIII)
por Auguste Comte, que pretendia unificar todos os estudos relativos ao homem —
como a História, a Psicologia e a Economia. Mas foi com Karl Marx, Émile
Durkheim e Max Weber que a Sociologia tomou corpo e seus fundamentos como
ciência foram institucionalizados.
A Sociologia surgiu como disciplina no século
XVIII, como resposta acadêmica para um desafio que estava surgindo: o início da
sociedade moderna. Com a Revolução Industrial e posteriormente com a Revolução
Francesa (1789), iniciou-se uma nova era no mundo, com as quedas das monarquias
e a constituição dos Estados nacionais no Ocidente. A Sociologia surge então
para compreender as novas formas das sociedades, suas estruturas e
organizações.
A
Sociologia tem a função de, ao mesmo tempo, observar os fenômenos que se
repetem nas relações sociais – e assim formular explicações gerais ou teóricas
sobre o fato social –, como também se preocupa com aqueles eventos únicos, como
por exemplo, o surgimento do capitalismo ou do Estado Moderno, explicando seus
significados e importância que esses eventos têm na vida dos cidadãos.
Como toda forma de conhecimento intitulada ciência,
a Sociologia pretende explicar a totalidade do seu universo de pesquisa. O
conhecimento sociológico, por meio dos seus conceitos, teorias e métodos,
constituem um instrumento de compreensão da realidade social e de suas
múltiplas redes ou relações sociais.
Os sociólogos estudam e pesquisam as estruturas da
sociedade, como grupos étnicos (indígenas, aborígenes, ribeirinhos etc.),
classes sociais (de trabalhadores, esportistas, empresários, políticos etc.), gênero
(homem, mulher, criança), violência (crimes violentos ou não, trânsito,
corrupção etc.), além de instituições como família, Estado, escola, religião
etc.
2. Sociologia da Educação:
A sociologia da educação é uma disciplina que estuda os
processos sociais do ensino e da aprendizagem. Tanto os processos institucionais e
organizacionais nos quais a sociedade se
baseia para prover educação a
seus integrantes, como as relações sociais que marcam o desenvolvimento
dos indivíduos neste
processo são analisados por esta disciplina.
A Sociologia da Educação é a vertente da Sociologia que
estuda a realidade sócio educacional e os processos educacionais de
socialização. Tem como fundadores Émille
Durkheim,Karl
Marx e Max Weber. Durkheim é o primeiro a ter uma Sociologia da
Educação sistematizada em obras como Educação e Sociologia, A Evolução Pedagógica na França e Educação Moral.
A Sociologia da
Educação oportuniza aos seus pesquisadores e estudiosos compreender que a
educação se dá no contexto de uma sociedade que,
por sua vez, é também resultante da educação. Também oportuniza compreender e
caracterizar a inter-relação ser humano/sociedade/educação à luz de diferentes
teorias sociológicas.
A Associação
Internacional de Sociologia possui o Comitê de Pesquisas em Sociologia de
Educação desde 1971.
No Brasil, um dos
pioneiros na Sociologia da Educação foi Fernando Azevedo, signatário do
Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova em 1932, responsável pela Reforma do
Ensino no então Distrito Federal (1927). Foi ainda um dos intelectuais
responsáveis pela fundação da Universidade de São Paulo - USP em 1934.
O estudo de
sociedades culturalmente diferentes
oferece ferramentas importantes nesta análise. Os conhecimentos de como
diferentes culturas se reproduzem e educam seus indivíduos permite uma
aproximação dos processos mais estruturais que compõem a educação de uma forma
mais ampla. A sociologia da educação é a extensão da sociologia que estuda a
realidade sócio-educacional. Oportuniza aos pesquisadores compreender que a
educação se dá no contexto da sociedade, e não apenas na sala de aula,
caracterizando a relação que há entre ser humano, sociedade e educação através
de diferentes teorias sociológicas.
Segundo Durkheim,
a sociologia da educação serviria para os futuros professores para uma nova
moral laica e racionalista, sem influência religiosa.
A sociologia da
educação começou a se consolidar por Marx e Engels,
como o pensamento sobre as sociedades de seu tempo, criando uma relação de
educação e produção. As concepções deles têm como início a revolução
industrial, criando a educação politécnica, que combina a instituição escolar
com o trabalho produtivo, acreditando que dessa relação nasceria um dos mais
poderosos meios de transformação social.
Em suma, a
sociologia foi criada pela necessidade do sistema capitalista, fazendo a junção
do conhecimento ao trabalho para assim ter uma obtenção maior de lucro no
trabalho e na produção. A importância da Sociologia para os futuros docentes
está, especialmente, em fornecer-lhes instrumentos para a análise da sociedade,
ajudá-los a pensar o lugar da educação na ordem social e a compreender as
vinculações da educação com outras instituições (família, comunidade, igrejas,
dentre outras). Isso significa tornar mais claros os horizontes de sua prática
profissional e sua relação com a sociedade histórica e contemporânea.
Indiscutivelmente, a Educação pode ser um meio privilegiado de emancipação — o
que indica a sua importância no processo de transformação da sociedade e dos
indivíduos — e um instrumento que capacita o homem a determinar o seu presente
e preparar o seu futuro.
Permitir a reflexão sobre essas possibilidades,
mediante as perspectivas criadas pelas aproximações entre Sociologia e
Educação, é o objetivo desse livro. Busca-se, assim, compreender como se
estruturam as nossas condutas no complexo contexto social para que o leitor
possa desenvolver uma postura crítica que se traduza em ações autônomas na vida
social e no campo da educação.
Para a Sociologia, nada há que seja natural neste
mundo de indivíduos, nada que não seja uma construção coletiva, nenhuma idéia
que se sustente solta no ar, sem que se possa associá-la ao nosso tempo ou ao
modo como fabricamos nosso destino.
Portanto, a Educação pode e deve ser um tema da
sociologia, pois educar é um instrumento de conservação e de mudança da
sociedade, e ainda que as preocupações de Comte, Durkheim, Marx, Weber, Elias,
Adorno, Bourdieu e Foucault não estejam voltadas exclusivamente para a
educação, elas permitem extrair novas perspectivas para a prática pedagógica.
As leituras e interpretações aqui apresentadas
abordam questões pertinentes ao cenário atual da educação, não na ambição de
responder todas as questões, e sim para caracterizar uma introdução que,
revestida de uma conotação didática, possibilite fazer o ir e vir entre o
conceitual e o cotidiano, entre os exemplos e a teoria, entre as polêmicas e o
consenso.
Como é característica de textos introdutórios, os
atores se preocuparam em apresentá-los de forma sintética, estruturados de
forma, ao mesmo tempo, geral e simples, evitando, no entanto,
superficialidades.
Acreditamos que os diferentes autores aqui reunidos
mostraram de que modo as idéias de nossos clássicos podem contribuir para a
compreensão dos modos de educar; a importância da Sociologia da Educação na
formação do educador; os enfoques teóricos em Sociologia da Educação; os
elementos para uma Nova Sociologia da Educação; a ideologia da educação escolar
e transformação social; a função social da escola e o papel do professor; a
educação como cultura; as relações entre a educação e as classes sociais; os vínculos
da educação com a tecnologia, entre outros temas prementes.
CONCLUSÃO
A intenção é
responder se o que pensadores fundamentais da sociologia escreveram ainda faz
sentido para nós, e em especial para a nossa educação, em um momento no qual a
nossa sociedade inter-relaciona, de forma intensa, tradição e inovação.
Que tal ambição
permita aos leitores os aproveitamentos do diálogo, com concordâncias e
discordâncias!
A educação
é universalmente reconhecida como um direito humano fundamental para todas as
crianças. Ela contribui não apenas para o desenvolvimento social e económico,
mas tem um valor inerente em si próprio. A educação é uma preparação para a vida,
que lança a base necessária para o desenvolvimento geral e o bem estar das
crianças. Situações de emergência - pobreza, guerra, conflitos, migrações
forçadas, guerras étnicas ou calamidades naturais, criam condições de
descontinuidade, incerteza e instabilidade que afetam as oportunidades de
educação das crianças. Os profundos impactos negativos de emergências sobre a
educação atribuem-se a fatores tais como os deslocamentos de comunidades, a
desintegração de famílias e de estruturas sociais, a destruição de facilidades
educacionais, recursos físicos e financeiros escassos e a falta de professores
qualificados. Em alguns países, mesmo quando não existem situações de
emergência, pode haver uma falta de condições e de recursos idéias para apoiar
a educação básica. Como resultado dessas condições, as crianças muitas vezes
não têm acesso à educação básica de boa qualidade.
1. DESENVOLVIMENTO
1.1 Sociologia o que é:
A Sociologia é uma das Ciências
Humanas que tem como objetos de estudo a sociedade, a sua organização social e
os processos que interligam os indivíduos em grupos, instituições e
associações. Enquanto a Psicologia estuda o indivíduo na sua singularidade, a
Sociologia estuda os fenômenos sociais, compreendendo as diferentes formas de
constituição das sociedades e suas culturas.
O termo Sociologia foi criado em 1838 (séc. XVIII)
por Auguste Comte, que pretendia unificar todos os estudos relativos ao homem —
como a História, a Psicologia e a Economia. Mas foi com Karl Marx, Émile
Durkheim e Max Weber que a Sociologia tomou corpo e seus fundamentos como
ciência foram institucionalizados.
A Sociologia surgiu como disciplina no século
XVIII, como resposta acadêmica para um desafio que estava surgindo: o início da
sociedade moderna. Com a Revolução Industrial e posteriormente com a Revolução
Francesa (1789), iniciou-se uma nova era no mundo, com as quedas das monarquias
e a constituição dos Estados nacionais no Ocidente. A Sociologia surge então
para compreender as novas formas das sociedades, suas estruturas e
organizações.
A
Sociologia tem a função de, ao mesmo tempo, observar os fenômenos que se
repetem nas relações sociais – e assim formular explicações gerais ou teóricas
sobre o fato social –, como também se preocupa com aqueles eventos únicos, como
por exemplo, o surgimento do capitalismo ou do Estado Moderno, explicando seus
significados e importância que esses eventos têm na vida dos cidadãos.
Como toda forma de conhecimento intitulada ciência,
a Sociologia pretende explicar a totalidade do seu universo de pesquisa. O
conhecimento sociológico, por meio dos seus conceitos, teorias e métodos,
constituem um instrumento de compreensão da realidade social e de suas
múltiplas redes ou relações sociais.
Os sociólogos estudam e pesquisam as estruturas da
sociedade, como grupos étnicos (indígenas, aborígenes, ribeirinhos etc.),
classes sociais (de trabalhadores, esportistas, empresários, políticos etc.), gênero
(homem, mulher, criança), violência (crimes violentos ou não, trânsito,
corrupção etc.), além de instituições como família, Estado, escola, religião
etc.
2. Sociologia da Educação:
A sociologia da educação é uma disciplina que estuda os
processos sociais do ensino e da aprendizagem. Tanto os processos institucionais e
organizacionais nos quais a sociedade se
baseia para prover educação a
seus integrantes, como as relações sociais que marcam o desenvolvimento
dos indivíduos neste
processo são analisados por esta disciplina.
A Sociologia da Educação é a vertente da Sociologia que
estuda a realidade sócio educacional e os processos educacionais de
socialização. Tem como fundadores Émille
Durkheim,Karl
Marx e Max Weber. Durkheim é o primeiro a ter uma Sociologia da
Educação sistematizada em obras como Educação e Sociologia, A Evolução Pedagógica na França e Educação Moral.
A Sociologia da
Educação oportuniza aos seus pesquisadores e estudiosos compreender que a
educação se dá no contexto de uma sociedade que,
por sua vez, é também resultante da educação. Também oportuniza compreender e
caracterizar a inter-relação ser humano/sociedade/educação à luz de diferentes
teorias sociológicas.
A Associação
Internacional de Sociologia possui o Comitê de Pesquisas em Sociologia de
Educação desde 1971.
No Brasil, um dos
pioneiros na Sociologia da Educação foi Fernando Azevedo, signatário do
Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova em 1932, responsável pela Reforma do
Ensino no então Distrito Federal (1927). Foi ainda um dos intelectuais
responsáveis pela fundação da Universidade de São Paulo - USP em 1934.
O estudo de
sociedades culturalmente diferentes
oferece ferramentas importantes nesta análise. Os conhecimentos de como
diferentes culturas se reproduzem e educam seus indivíduos permite uma
aproximação dos processos mais estruturais que compõem a educação de uma forma
mais ampla. A sociologia da educação é a extensão da sociologia que estuda a
realidade sócio-educacional. Oportuniza aos pesquisadores compreender que a
educação se dá no contexto da sociedade, e não apenas na sala de aula,
caracterizando a relação que há entre ser humano, sociedade e educação através
de diferentes teorias sociológicas.
Segundo Durkheim,
a sociologia da educação serviria para os futuros professores para uma nova
moral laica e racionalista, sem influência religiosa.
A sociologia da
educação começou a se consolidar por Marx e Engels,
como o pensamento sobre as sociedades de seu tempo, criando uma relação de
educação e produção. As concepções deles têm como início a revolução
industrial, criando a educação politécnica, que combina a instituição escolar
com o trabalho produtivo, acreditando que dessa relação nasceria um dos mais
poderosos meios de transformação social.
Em suma, a
sociologia foi criada pela necessidade do sistema capitalista, fazendo a junção
do conhecimento ao trabalho para assim ter uma obtenção maior de lucro no
trabalho e na produção. A importância da Sociologia para os futuros docentes
está, especialmente, em fornecer-lhes instrumentos para a análise da sociedade,
ajudá-los a pensar o lugar da educação na ordem social e a compreender as
vinculações da educação com outras instituições (família, comunidade, igrejas,
dentre outras). Isso significa tornar mais claros os horizontes de sua prática
profissional e sua relação com a sociedade histórica e contemporânea.
Indiscutivelmente, a Educação pode ser um meio privilegiado de emancipação — o
que indica a sua importância no processo de transformação da sociedade e dos
indivíduos — e um instrumento que capacita o homem a determinar o seu presente
e preparar o seu futuro.
Permitir a reflexão sobre essas possibilidades,
mediante as perspectivas criadas pelas aproximações entre Sociologia e
Educação, é o objetivo desse livro. Busca-se, assim, compreender como se
estruturam as nossas condutas no complexo contexto social para que o leitor
possa desenvolver uma postura crítica que se traduza em ações autônomas na vida
social e no campo da educação.
Para a Sociologia, nada há que seja natural neste
mundo de indivíduos, nada que não seja uma construção coletiva, nenhuma idéia
que se sustente solta no ar, sem que se possa associá-la ao nosso tempo ou ao
modo como fabricamos nosso destino.
Portanto, a Educação pode e deve ser um tema da
sociologia, pois educar é um instrumento de conservação e de mudança da
sociedade, e ainda que as preocupações de Comte, Durkheim, Marx, Weber, Elias,
Adorno, Bourdieu e Foucault não estejam voltadas exclusivamente para a
educação, elas permitem extrair novas perspectivas para a prática pedagógica.
As leituras e interpretações aqui apresentadas
abordam questões pertinentes ao cenário atual da educação, não na ambição de
responder todas as questões, e sim para caracterizar uma introdução que,
revestida de uma conotação didática, possibilite fazer o ir e vir entre o
conceitual e o cotidiano, entre os exemplos e a teoria, entre as polêmicas e o
consenso.
Como é característica de textos introdutórios, os
atores se preocuparam em apresentá-los de forma sintética, estruturados de
forma, ao mesmo tempo, geral e simples, evitando, no entanto,
superficialidades.
Acreditamos que os diferentes autores aqui reunidos
mostraram de que modo as idéias de nossos clássicos podem contribuir para a
compreensão dos modos de educar; a importância da Sociologia da Educação na
formação do educador; os enfoques teóricos em Sociologia da Educação; os
elementos para uma Nova Sociologia da Educação; a ideologia da educação escolar
e transformação social; a função social da escola e o papel do professor; a
educação como cultura; as relações entre a educação e as classes sociais; os vínculos
da educação com a tecnologia, entre outros temas prementes.
CONCLUSÃO
A intenção é
responder se o que pensadores fundamentais da sociologia escreveram ainda faz
sentido para nós, e em especial para a nossa educação, em um momento no qual a
nossa sociedade inter-relaciona, de forma intensa, tradição e inovação.
Que tal ambição
permita aos leitores os aproveitamentos do diálogo, com concordâncias e
discordâncias!
quinta-feira, 12 de abril de 2012
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